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'Tem muita gente no agiota', diz Haddad sobre consignado privado

Alexandre Novais Garcia

Do UOL, em São Paulo (SP)

12/05/2025 09h53

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a equipe econômica acompanha a proposta do ministério do Trabalho que autoriza o crédito consignado para os trabalhadores com carteira assinada.

O que aconteceu

Haddad criticou taxas de juros para os empréstimos a trabalhadores. O ministro disse acompanhar o tema "de perto e com cuidado" sobre o assunto. "Nós estamos olhando para ver se tem alguma instituição financeira que está abusando, que está fazendo bullying com a pessoa. Pode estar acontecendo isso", afirmou em entrevista ao Canal UOL.

Ministro garantiu que a medida visa melhorar a vida das pessoas. O que eu sei é que tem muita gente no agiota, tomando crédito a 5%, 6%, 7% ao mês", lamentou Haddad.

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Estamos derrubando as taxas em 50%, avalia Haddad. "Tem um aprendizado do governo, tem um aprendizado da população, do próprio sistema bancário para nós evitarmos o superendividamento quanto utilizarmos uma ferramenta moderna", disse.

Modalidade é voltada para profissionais com carteira assinada. A alteração considera que trabalhadores usarão o registro no eSocial para ter o FGTS como garantia pela linha de crédito mais barata. O modelo anterior, estabelecido em 2003, exigia uma garantia do empregador para ter acesso ao empréstimo.

Quem é Fernando Haddad

Haddad, 62, assumiu a Fazenda em janeiro de 2023, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomou posse em seu terceiro mandato. Filiado ao PT desde os anos 1980, Haddad é considerado um dos principais candidatos a suceder Lula e comanda uma pasta cujas ações têm efeito rápido e palpável na vida do brasileiro.

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